Edição 29 - 06.05.22
Com comando e identidade renovados, a Koppert reforça sua liderança no setor de biológicos.
Líder mundial em controle biológico e polinização natural, a Koppert está de caras novas. O plural aqui utilizado não é à toa. Assim que começou 2022, a empresa holandesa apresentou ao mercado as faces que a guiarão pelas próximas décadas. Depois de mais de 20 anos sob a liderança dos CEOs Paulo Koppert e Henri Oosthoek, a terceira geração das famílias fundadoras assume o comando já deixando a sua marca. A identidade da companhia foi totalmente renovada, com o famoso K sendo reestilizado para representar a conexão da marca com os novos tempos da agricultura.
“Nossa nova marca garantirá uma imagem poderosa em todos os mercados globais”, afirma Martin Koppert, recém-empossado como Chief Business Officer (CBO) na divisão Agri da empresa, responsável pelos produtos voltados a grandes culturas. René Koppert foi nomeado CEO, Joram Oosthoek assumiu como principal executivo financeiro (CFO), René Ruiter, como CBO da horticultura, e Peter Maes, Chief Strategy Officer (CSO).
No Brasil, Gustavo Herrmann e Danilo Pedrazzoli, respectivamente diretores comercial e industrial, permanecem responsáveis pela operação da filial, que cresce a uma média superior a 35% ao ano, com expectativa de faturar R$ 400 milhões em 2022. “A nova marca nos inspira ainda mais a perseguir nossa missão, que é uma agricultura 100% sustentável”, afirma Herrmann. “O novo K leva nosso olhar para o futuro, com as cores reforçando a conexão com a natureza e as soluções ilimitadas que podem ser encontradas nela”, diz Jaqueline Antonio, gerente de Comunicação e Marketing da Koppert Brasil.
A identidade renovada reforça também o posicionamento de liderança da empresa na inovação. Com investimentos previstos de R$ 200 milhões nos próximos anos, a Koppert Brasil não só tem aumentado a capacidade de atender a uma demanda maior por bioinsumos no país, mas também no desenvolvimento de novas soluções mais adaptadas ao modelo produtivo local. Segundo levantamento da Spark Inteligência Estratégica, na safra 2020/21 eles movimentaram um mercado de R$ 1,7 bilhão e são cada vez mais utilizados em grandes culturas, como soja (21% das lavouras), cana (50% da área total), e algodão (com o avanço de 28% a 67% no espaço de duas safras).
“Antes, o mercado via os biológicos como produtos de pouca tecnologia. Conseguimos mudar essa percepção”, afirma Pedrazzoli. A Koppert Brasil tem investido na incorporação de novas tecnologias, inclusive através de aquisições como da Geocom, especializada aplicação de biodefensivos por drone. Rebatizada de Natutec, a empresa atingiu a marca mais de 1,9 milhão de hectares atendidos com a liberação de agentes macrobiológicos nos últimos 12 meses. O novo K também estará estampado no SparcBio, primeiro centro de pesquisa em controle biológico aplicado em agricultura tropical do mundo, parceria com o governo de São Paulo, a Fapesp e a Esalq. Ali também estão sendo dados mais passos para o futuro da agricultura.