03.03.22
BioCMPC: um salto na sustentabilidade da indústria de celulose
A eficiência operacional é uma das condições primordiais para que qualquer atividade produtiva do agronegócio seja considerada sustentável. Trata-se de uma das melhores formas de reduzir custos, utilizar bem todo e qualquer recurso, evitar desperdícios, promover o desenvolvimento socioeconômico e respeitar e aproveitar o potencial humano. É a partir dessa premissa que a CMPC começa a escrever uma nova história da sustentabilidade na indústria de celulose e no agronegócio brasileiro.
O projeto BioCMPC, que começou em setembro de 2021 e vai durar dois anos, promoverá uma atualização tecnológica e operacional na unidade industrial da CMPC localizada em Guaíba, no Rio Grande do Sul, que vai gerar ganhos reais para a própria empresa, para a comunidade local e para o meio ambiente. Essa iniciativa é considerada pela companhia como uma antecipação do futuro, pois vai além das exigências legais e das mais altas cobranças da sociedade quanto à sustentabilidade.
A CMPC está investindo R$ 2,75 bilhões para colocar em prática 31 ações, desde iniciativas de economia circular até otimização de recursos, que promoverão melhorias em controles ambientais, gestão ambiental e modernização operacional. E impactarão diretamente na compreensão de suas equipes sobre como se constrói uma atividade econômica sustentável. Uma das inovações é a criação de um Centro de Controle Ambiental 4.0, que permitirá uma gestão preventiva da planta. Ou seja, o constante monitoramento da eficiência da unidade será muito mais rigoroso e ágil, aumentando a segurança em relação à sustentabilidade.
A instalação de uma nova caldeira de recuperação permitirá reduzir em 60% as emissões de gases de efeito estufa e aumentar a geração de energia limpa. A partir da lignina excedente da madeira, a CMPC elevará sua autossuficiência energética de 85% para 92%. Só não chegará a 100% devido às necessárias paradas das caldeiras para manutenção preventiva. Além do uso próprio, ainda há exportação dessa energia para a rede elétrica, em um volume que poderia abastecer uma cidade de 50 mil habitantes por um ano.
Construção coletiva – Até por estar instalada dentro da cidade de Guaíba, qualquer passo da CMPC deve ser elaborado levando-se em consideração o ponto de vista da população. Essa interação com a comunidade ao redor, que já se tornou um diferencial da empresa, também faz parte do projeto BioCMPC. Há tempos a empresa incorporou o desafio de se otimizar sua comunicação com o centro urbano em que está inserida, o que vem rendendo bons frutos para ambos os lados.
Entre as ações de melhorias em controles ambientais, por exemplo, há intensificação nos sistemas de monitoramento de odores, ruídos e qualidade do ar, fatores que impactam no dia a dia das pessoas e não podem ser ignorados. E o cuidado vai além. Para se ter ideia da relação e da preocupação que a empresa tem com seus vizinhos, até o sinal sonoro da marcha a ré dos caminhões que transitam na unidade industrial foi substituído por ruído branco para evitar incômodos. Além disso, a CMPC investe em diversas melhorias na infraestrutura da cidade ao redor de suas instalações, oferecendo mais segurança, conforto e opções de lazer para a população.
Para o diretor-geral da CMPC, Mauricio Hager, mais do que estar em dia com a legislação, atender às demandas da sociedade e superar as metas do negócio, o projeto BioCMPC é um estímulo para que a vizinhança entenda que todos podem fazer a diferença na preservação ambiental. “Esse poder também está nas mãos de pessoas comuns, no dia a dia, por meio de práticas conscientes”, afirma o executivo. “Afinal, juntos construímos uma sociedade, juntos transformamos nossa comunidade e nosso planeta.” Dessa maneira, a CMPC segue contribuindo para a construção de uma imagem cada vez melhor do setor de celulose, e de uma sólida relação entre o agronegócio e a população baseada em valores que pertencem a toda a sociedade.
Para saber mais sobre o BioCMPC, clique aqui.
Os números do BioCMPC
R$ 2,75 bilhões de investimento
7.530 empregos gerados
R$ 350 milhões em tributos
92% de autossuficiência energética
18% a mais em eficiência produtiva
TAGS: BioCMPC, CMPC, Economia circular, Papel e celulose, Sustentabilidade