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Quando o petróleo vira leite

O plano do Qatar para driblar o embargo e se tornar autossuficiente em lácteos
15 de outubro de 2017

Graças a suas ricas jazidas de petróleo e gás natural, o Qatar é o país com maior renda per capita do mundo. Mas em termos de alimentos, a população vive em permanente situação de dependência externa. Por isso, o recente embargo diplomático e comercial imposto por seus vizinhos do Golfo Pérsico, liderados pela Arábia Saudita – que era responsável por quase um terço das exportações alimentos para o país –, teve impacto direto na mesa de seus cidadãos. Sofrendo com a falta de leite e derivados, o país decidiu agir comprando vacas. Nada menos que 4 mil cabeças devem chegar ao Qatar nos próximos meses, fornecidas por Austrália, Holanda e Estados Unidos. O primeiro lote, com 165 animais, desembarcou de um avião da Qatar Airlines em Doha em meados de julho. Estão previstos mais 60 voos nos próximos dois meses para completar a entrega da encomenda, feita pelo empresário Moutaz Al Khayyat, chairman do grupo Power International Holding, dono da companhia de laticínios Baladna. Elas serão levadas para uma novíssima planta de beneficiamento montada nos arredores da capital. Segundo Al Khayyat, será a maior operação logística do gênero em todos os tempos e servirá para garantir 35% das necessidades do país. O plano, em médio prazo, é ser autossuficiente. Por isso, a Baladna já estuda investir petrodólares na importação de outros 10 mil animais.

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