Plant + Basf: Mais força na Cana

Parceria entre BASF e Embrapa gera inovação que melhora produtividade e longevidade dos canaviais
19 de fevereiro de 2019
Conteúdo produzido para a BASF pelo Studio Plant

A fixação biológica de nitrogênio, técnica desenvolvida nos anos 1960 pela pesquisadora Johanna Döbereiner – agrônoma tcheca naturalizada brasileira que teve uma vida dedicada a pesquisas sobre microbiologia do solo –, ajudou a mudar a história do cultivo da soja no Brasil. Graças a ela, produtores conseguiram ganhar produtividade e, ao mesmo tempo, economizar bilhões de dólares por safra por não precisarem mais aplicar adubos nitrogenados em suas lavouras. Desde o ano passado, uma revolução semelhante chegou à cultura da cana-de-açúcar – e com ainda mais benefícios. Uma parceria entre a BASF e a Embrapa Agrobiologia deu origem ao Muneo® BioKit, uma solução baseada na sinergia entre químicos e biológicos.

A chave dessa inovação foi a descoberta da ação da bactéria Nitrospirillum amazonense, feita por Johanna e desenvolvida por seus discípulos na Embrapa Agrobiologia. Veronica Reis, que representa a instituição nessa parceria com a BASF, vê nesse trabalho um grande benefício para os produtores. “É o que nos permite sair da bancada e chegar até o agricultor, no campo, apresentando uma solução em grande escala e com muito mais agilidade”, avalia Veronica.

A ação da Nitrospirillum favorece o crescimento do sistema radicular da planta, facilitando a absorção dos nutrientes. Essa característica foi aprimorada pela BASF com a introdução da molécula F500, que promove o crescimento tanto da raiz como da parte aérea. Para aumentar esse potencial produtivo, foram acrescentados ao produto fungicida e inseticida.“O controle simultâneo de pragas e doenças do solo fortalece o arranque inicial das plantas, melhora o desenvolvimento e evita falhas na lavoura”, comenta Leandro Pessente, engenheiro agrônomo e gerente de Cultivo Cana da BASF.

O Muneo® BioKit já foi avaliado em mais de 150 áreas de teste, nas diferentes regiões produtoras do País e com as principais variedades de cana e tipo de solo. “Em média, o ganho em produtividade é de até 18%, cerca de 15 toneladas a mais por hectare”, diz Pessente, que ainda destaca a praticidade na utilização do produto e a economia gerada por este manejo. “A aplicação é feita no sulco do plantio, com jato dirigido sobre a cana antes de ser coberta. Por se tratar de uma solução completa, o agricultor deixa de utilizar outros três ou quatro produtos, reduzindo o custo e até a quantidade de embalagens a serem descartadas.”

Conteúdo produzido para a BASF pelo Studio Plant

MAIS EM

Hora da colheita

Com exportações recordes e participação em grandes feiras globais, a fruticultura brasileira avança no mercado internacional, mas ainda enfrenta desafios logísticos e barreiras comerciais

O futuro da sustentabilidade mundial

A COP30, com sede na Amazônia, promete impulsionar compromissos internacionais em prol da descarbonização e da proteção ambiental

A revolução dos combustíveis renováveis

Etanol de cana e milho, biodiesel, biogás e biometano fortalecem a matriz energética limpa, enquanto novas frentes como SAF, hidrogênio verde e diesel renovável ganham impulso

newslatter

Inscreva-se para receber nossas novidades.