Um lugar ao sol
A China é a principal produtora global de placas solares, mas muitas delas são enviadas para outros países. Agora, a nação da Muralha está acelerando a transição energética e pretende que, até 2025, um quinto de sua energia venha de fontes renováveis. A necessidade de transformação é urgente, já que os chineses respondem pela maior quantidade de emissões do planeta. A estratégia passa pelo avanço da energia solar. Províncias estão instalando as placas em ritmo acelerado, por meio de modelos diversos. Em alguns casos, fábricas recebem incentivos para que o equipamento seja acoplado. Em 2023, a China acrescentou 216 gigawatts de energia solar, sendo que cada gigawatt pode suprir as necessidades energéticas de 320 mil pessoas por um ano. O crescimento vertiginoso da infraestrutura, porém, provocou outro problema: a geração de energia tem sido maior do que a capacidade de aproveitá-la. Agora, especialistas acreditam que o grande salto rumo à energia renovável está na capacidade do governo chinês de integrar os sistemas e não desperdiçar a energia gerada.