Edição 25 - 24.06.21
No mundo digital, não são mais novidade. No agronegócio, podem se tornar o marco de uma nova era nas transações eletrônicas entre produtores, traders e fornecedores de insumos. As primeiras criptomoedas lastreadas em produtos agrícolas começaram a ser negociadas no ano passado e chamam a atenção de investidores em vários pontos do mundo. Da Argentina, por exemplo, vem a Soya, criada pela startup Agrotoken. Ela transforma em moedas digitais as cargas de soja depositadas em armazéns de parceiros, como a trading Cargill. Uma vez verificada a procedência do grão, a trading emite um certificado que, depositado na plataforma da Agrotoken, é convertido em uma quantidade correspondente em Soyas. O produtor pode optar entre guardar e esperar a valorização da moeda – que varia conforme a cotação da soja no mercado internacional – ou usá-la para fazer negócios com empresas parceiras. No Brasil, a cooperativa Minasul também já colocou no mercado a Coffee Coin, cujo valor de face equivale a um quilo de café verde no padrão commoditizado. A intenção de ambas é que essas criptomoedas deem origem a um mercado internacional especialmente voltado para elas.
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