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Por Roberto Hun, presidente da Corteva Agriscience para o Brasil e Paraguai Ao longo da crise provo


Edição 20 - 26.05.20

Por Roberto Hun, presidente da Corteva Agriscience para o Brasil e Paraguai

Ao longo da crise provocada pela pandemia da Covid-19, tenho participado de reuniões virtuais com todos os funcionários da Corteva Agriscience no Brasil e Paraguai. Nesses encontros, sempre destaco o quanto somos privilegiados por pertencer a uma indústria ligada ao fornecimento de alimentos e que foi classificada pelo governo federal como essencial para o enfrentamento dessa crise. Um privilégio associado a uma responsabilidade ainda maior em manter medidas para minimizar os riscos de transmissão, preservando a saúde e o bem-estar dos nossos funcionários, representantes comerciais, seus familiares e amigos, bem como nossos clientes, parceiros e fornecedores.

Além das medidas básicas de higiene e limpeza, adotamos o home office para boa parte da nossa organização e redobramos os cuidados de higiene e limpeza em nossas operações, adotando medidas recomendadas pelas autoridades de saúde como o distanciamento social e a avaliação médica frequente. Tudo isso para que possamos minimizar os riscos e garantir as boas condições de saúde do nosso time.

Fazer parte de uma empresa com presença global tem nos permitido aprender com outros países – especialmente com nossos colegas asiáticos – como garantir a produção neste momento crítico. A China, de onde importamos boa parte dos nossos insumos, está em recuperação. Além disso, é um padrão da indústria a manutenção de estoque de matéria-prima para atender a volatilidade da demanda. Por essa razão, seguimos confiantes com a manutenção da cadeia de abastecimento, trabalhando firme para que a produção de alimentos no campo não pare.

É importante lembrarmos também daqueles que estão mais vulneráveis e que precisam de ajuda. Globalmente, estamos contribuindo para causas sociais relacionadas à Covid-19, inclusive no Brasil. Aqui, vamos trabalhar junto com a Associação Prato Cheio, uma instituição sem fins lucrativos que há 19 anos promove acesso à alimentação com alto valor nutricional para pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social no estado de São Paulo. Além disso, estamos trabalhando em colaboração com as secretarias de Agricultura dos estados.

E, no meio de tudo isso, não podemos esquecer que um dos grandes diferenciais do Brasil é que somos um país exportador, com praticamente três safras no ano, e que o produtor rural brasileiro está bastante acostumado com as flutuações do mercado.

Nossos agricultores têm uma incrível capacidade de se adaptar aos desafios do campo e do mercado. Essa flexibilidade do agronegócio brasileiro certamente será um ponto a nosso favor para superarmos os efeitos negativos dessa crise quando ela chegar ao fim. O AGRO não para e, tenho certeza, sairemos muito mais fortes desta crise como setor e como sociedade.

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