Edição de colecionador 

Na marca de 50 edições, PLANT PROJECT revela o vínculo afetivo de seus leitores e reforça seu papel como referência de informação, cultura e memória do agro
Edição: 50
3 de outubro de 2025

Por André Sollitto 

Revistas nascem para serem lidas. Cumprindo sua missão, alcançam os leitores, informam com isenção, despertam curiosidades, revelam histórias essenciais e oferecem novos olhares sobre os temas que abordam. Algumas, porém, vão além: transformam-se em peças de colecionador. Depois da leitura, não são descartadas, mas guardadas com carinho, conquistando espaço especial nas estantes e bibliotecas. Chamam a atenção pelas capas marcantes, pelas lombadas coloridas e pelos assuntos que permanecem atuais. É nesse espírito que celebramos a 50ª edição da PLANT PROJECT – um marco para qualquer publicação impressa e, sobretudo, para um veículo dedicado à comunicação do agronegócio. Para comemorar, ouvimos nossos leitores, que revelaram uma conexão profunda e afetiva com a revista. 

Uma das leitoras de longa data é Maria Jose Pirez Braga, jornalista que entrou no agro em 2010, ao integrar a equipe de um canal de TV especializado na cobertura do setor. O interesse virou paixão e, em 2016, ela deixou as redações para migrar para a comunicação corporativa. Hoje é gerente de Comunicação Externa da Basf Soluções para Agricultura na América Latina, onde atua no relacionamento com a imprensa, em treinamentos de comunicação e no acompanhamento de eventos. Com experiência nos dois lados da informação – o jornalismo de redação e o corporativo –, Maria Jose lembra que a PLANT PROJECT chamou sua atenção desde os primeiros números. “Era um formato inovador, algo que eu ainda não tinha visto na comunicação do agro”, diz. 

Maria Braga, da Basf: “Plant tem um formato inovador, algo que eu não tinha visto no agro”. Foto: reprodução.

Assim como Maria Jose, outros profissionais também criaram laços com a revista a partir de suas experiências no setor. Cristiane Andrade conheceu a PLANT PROJECT por meio de sua trajetória profissional. Atualmente é coordenadora de Comunicação e Eventos da unidade de negócios Crop Solutions da Helm no Brasil, mas foi durante os vários anos em que trabalhou na Basf que entrou no universo agro – e também em contato com a revista. “Fui o contato responsável pela realização de projetos e anúncios, o que me inseriu diretamente no universo da publicação. A partir daí passei a receber a edição impressa regularmente, e foi uma grata surpresa”, afirma. 

A influenciadora digital Aretuza Negri, criadora do perfil “Ela É do Agro”, conheceu a PLANT PROJECT enquanto buscava referências de conteúdo sobre o setor. Filha de um “canassauro”, como gosta de dizer, cresceu em meio à vida no campo e acabou levando essa vivência para a comunicação digital. Nas redes sociais, passou a contar histórias reais de pessoas e de seu impacto no agronegócio, construindo uma audiência fiel. Foi nesse contexto que se aproximou da revista. “Sempre me chamou a atenção a maneira como a PLANT entrega profundidade, cultura e estética, comunicando o agro de forma inspiradora e contemporânea”, afirma. 

Cada leitor guarda na memória reportagens marcantes das 49 edições anteriores de PLANT PROJECT. Para Maria Jose, uma delas foi “Vinhos ao Mar”, publicada em novembro de 2021. “Fiquei encantada ao ler sobre a Bodega Oceánica José Ignacio, que guarda os vinhos no fundo do mar”, recorda. “Incrível a forma como foi escrita e o quanto deixa o leitor vidrado em conhecer e saber mais.” Já Cristiane Andrade destaca seu interesse pelo ecossistema de tecnologia no campo. “As reportagens que mais me chamam a atenção são aquelas que abordam iniciativas de inovação, como o trabalho da ACE Startups com a criação da AgroStart e a aceleração de agtechs”, afirma. 

Cristiane Andrade, da Helm: “As reportagens sobre inovação são as que chamam mais atenção”. Foto: divulgação.

Aretuza já foi personagem de uma reportagem da revista sobre influenciadores e criadores de conteúdo conectados à produção no campo – experiência que, naturalmente, está entre as mais marcantes para ela. Mas revela que o que mais aprecia são os textos que estabelecem pontes com as artes, o design e a inovação. “Eles mostram o setor para além da produção, como parte da cultura e da sociedade. Esses conteúdos sempre me lembram que comunicar o agro é também contar histórias humanas e universais”, afirma. Ao longo de suas 50 edições, PLANT PROJECT publicou reportagens que transitam por economia e negócios, agronomia, tecnologia, artes, gastronomia e tantos outros temas, sempre com o propósito de aproximar o campo da cidade e mostrar a amplitude do agronegócio em suas múltiplas dimensões. 

Para os leitores, a versão impressa da revista, publicada bimestralmente e enviada a um mailing de tomadores de decisão do setor, é parte essencial de seu encanto. “Publicações impressas são cada vez mais raras no mercado. Sempre digo que as que permanecem são aquelas que entregam um valor diferenciado, e vejo que a PLANT PROJECT oferece um formato inovador, com visual moderno, diagramação impecável e conteúdo de qualidade”, afirma Maria Jose. Cristiane compartilha da mesma percepção. “Sou uma entusiasta da leitura em papel e valorizo o ritual de abrir a embalagem, sentir a textura das páginas e o cheiro característico do papel recém-impresso. O formato físico oferece uma experiência única”, diz. 

Embora todo o conteúdo também esteja disponível em formato digital, no site da revista, a edição impressa oferece uma experiência distinta de leitura. “O papel representa uma pausa, uma forma diferente de se informar. Enquanto as redes sociais aceleram, a revista convida a desacelerar e permite absorver o conteúdo com mais profundidade e calma. Acredito que os dois formatos não competem, mas se complementam”, diz Aretuza Negri. 

A influenciadora Aretuza Negri: “Plant comunica o agro de forma inspirdora e contemporânea”. Foto: divulgação.

O propósito central de qualquer veículo de comunicação é informar. No caso do agronegócio brasileiro – responsável por uma fatia significativa do PIB do País –, informação de qualidade é ainda mais essencial. “Revistas como a PLANT PROJECT têm o objetivo de mostrar o agro de uma forma diferenciada, trazendo conteúdos relevantes, mas também curiosidades de várias partes do mundo. Precisamos de publicações assim para fortalecer a imagem do setor”, afirma Maria Jose.  

Para Cristiane, o valor vai além da notícia. “A revista não é apenas um registro do presente: é também um material de consulta permanente, com um legado de conteúdo que permanece atual”, diz. “O poder duradouro do impresso é justamente esse: um acervo de conhecimento que transcende o tempo, sempre disponível para ser guardado, consultado e valorizado.” Aretuza divide a mesma visão. “Para mim, não é só colecionar uma revista, é colecionar uma história do agro contada de forma única. E confesso: cada nova edição que chega é recebida como um presente.” 

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