Carne de qualidade na raça

Esta edição da coluna Histórias da Boa Carne é dedicada a um movimento sem precedentes na pecuá


22.08.18

Eduardo Krisztán Pedroso é zootecnista pela FZEA-USP; Especialista em gestão da qualidade e segurança dos alimentos pela FEA/UNICAMP; MBA em Gestão Comercial pela FGV; Diretor Executivo de Originação da JBS e há mais de 25 anos, estudioso, churrasqueiro e amante da boa carne. Instagram: @eduardokpedroso

Esta edição da coluna Histórias da Boa Carne é dedicada a um movimento sem precedentes na pecuária de corte, que cresce em ritmo exponencial. Um projeto inédito, que exige engajamento setorial em rede colaborativa e que está irrigando os canais de comercialização e consumo com uma nova e pujante carne de qualidade premium.

Menos de um ano após o seu lançamento, com a marca 1953, o primeiro protocolo multiraças já está praticando com maestria o planejamento do comércio de animais qualificados por demanda puxada. O frigorífico encomenda aos pecuaristas, com antecedência de até seis meses, exatamente o que deseja, com regras claras estabelecidas em contrato.

O resultado dessa parceria é um brilho nos olhos da cadeia produtiva em toda sua capilaridade. Pequenos, médios e grandes pecuaristas são recebidos com tapete vermelho. Caprichosos produtores de carne em busca da excelência e satisfeitos pelo reconhecimento, unidos ao propósito de cortejar o consumidor e fidelizar a preferência pela experiência inesquecível.

A qualidade obtida ao final já conta com o reconhecimento do prêmio iTQi 2018 – Internacional Taste & Quality Institute, de Bruxelas, após aprovação de bancada de chefs renomados em teste cego. Algo consistente nos atributos sensoriais. E, ao mesmo tempo, escalável, para o atendimento da enorme demanda potencial, balanceando harmoniosamente os diversos canais de venda — mercado interno e exportação combinados.
Para quem respira a pecuária, todo esse horizonte de evolução soa como música nos ouvidos. Mas… como explicar ao consumidor?

Deu o click! Lógico: estimular o engajamento das lideranças pecuárias no movimento “É o amor da carne”. Copiar o que fez o pai de Zezé de Camargo e Luciano, que comprou centenas de fichas telefônicas e passava horas discando dos orelhões públicos de Goiânia pedindo a música dos filhos. Até que caiu no gosto popular e a dupla estourou no mercado.

Rubinho Catenacci, amigo, pecuarista e exímio marqueteiro, sempre diz que temos que fazer igual a galinha quando bota o ovo. Temos que “cantar”. Em nosso caso, experimentar. As pessoas precisam experimentar essa carne tão especial.

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E assim temos feito. Estamos satisfeitos em perceber os pecuaristas motivados em fomentar o consumo da carne do seu boi, da sua raça preferida, sua história, paixão e tradição na atividade. Confraternização com amigos e familiares ao redor das labaredas das churrasqueiras, que lambem a suculência e sabor inigualável que está surpreendendo aos mais exigentes paladares.

Bora celebrar o prazer do consumo da boa carne com sabor de Brasil que dá certo, do Brasil que é benchmark em gestão, qualidade e produtividade. Estejam certos, o paladar não retrocede.

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