No norte da Irlanda, o cultivo de linho já foi um dos pilares da economia agrícola, sustentando uma indústria têxtil vibrante que marcou a identidade da região por décadas. Com a mudança nos hábitos de consumo, porém, a produção entrou em declínio acentuado e quase desapareceu do mapa.
Agora, o cenário começa a se inverter. O interesse renovado por roupas e peças feitas de fibras naturais trouxe o linho de volta ao mercado. Mais do que moda, a cultura ganha espaço também pelo seu potencial de descarbonização.
Assim como o cânhamo e outras fibras, o linho exige pouco fertilizante e tem grande capacidade de absorver nutrientes do solo, contribuindo para práticas agrícolas mais sustentáveis.
Pequenas comunidades rurais já voltaram a incluir o linho em seus sistemas de rotação de culturas. O movimento tem se mostrado positivo não só para diversificar a renda, mas também para reduzir o impacto ambiental da produção agrícola.





