Maior produtor de tabaco da África, o Zimbábue tem se beneficiado do crescimento do consumo na China, seu principal parceiro comercial. Em 2024, o setor atingiu a marca histórica de US$ 1,3 bilhão em vendas, consolidando o tabaco como a principal cultura de exportação do país.
Agora, porém, especialistas veem espaço para uma nova aposta: o mirtilo. Embora o mercado ainda seja pequeno, avaliado em pouco mais de US$ 30 milhões, produtores locais já iniciaram o cultivo da fruta.
A grande virada veio com a decisão da China de autorizar a importação de mirtilos zimbabuanos sem tarifas, medida que pode abrir caminho para um salto na produção.
A expectativa é que a fruta conquiste espaço nos próximos anos e ajude a diversificar a base agrícola do país, hoje fortemente dependente do tabaco, oferecendo uma alternativa promissora para impulsionar a fragilizada economia nacional.





