Edição 20 - 26.05.20
Por Fernanda Falcão, gerente técnica da Sementes Falcão. Top Farmer Nova Geração – Soja
O mundo mudou ou obrigatoriamente irá mudar no seu mais amplo aspecto. Quando imaginaríamos que uma pandemia como a da Covid-19 provocaria uma crise mundial sem precedentes tanto no âmbito da saúde como no da economia especificamente?
Algo desconhecido surgiu e nos obrigou a mudar e a parar temporariamente.
Nosso dia a dia ficou confuso num primeiro momento. Nossa maneira de agir, de trabalhar, de fazer atividades simples, de conviver com pessoas com as quais estávamos acostumados; na maneira de nos alimentarmos, de consumirmos e de nos movermos; tudo isso nos obrigou a refletir e a encontrar novas estratégias e meios para sobreviver.
Mas estávamos preparados? Como o agronegócio, que é a locomotiva do País, iria parar? E de fato o #agronãopodeparar.
Quando se trabalha com produtos perecíveis e de valor, que integram uma cadeia complexa de produção, logística, serviços, indústria e distribuição, parar pode ser catastrófico.
O agronegócio, de forma geral, será uma das atividades que poderão sofrer menor impacto, a não ser alguns setores específicos, afinal, quando há perda de renda, o último item básico que se corta é o alimento. Os números da safra recorde no País são animadores, 251,9 milhões de toneladas de grãos, segundo a Conab, a não ser no Rio Grande do Sul, que teve quebra significativa devido à estiagem.
Foi necessário adaptar e aprimorar a maneira de trabalhar, tomando ainda mais cuidados de higiene e pessoal, prevenindo todo e qualquer fator que pudesse trazer risco aos colaboradores. Houve uma necessidade maior de educação sanitária e coletivismo.
Além disso, o mundo que já era digital, e planejava este aumento de atividades on-line a longo prazo, se obrigou a inovar de maneira rápida e eficaz, criando novas formas de interagir, debater e se conectar.
Toda crise traz oportunidades também. E nós precisamos fazer a nossa parte, produzir alimentos com ainda mais segurança, com protocolos específicos, rastreados e temos de, acima de tudo, movimentar o País para que a crise não seja tão desastrosa assim. Confiar nas medidas que estão sendo tomadas com perseverança e dedicação, pois jamais a saúde estará desassociada da economia.
Que possamos seguir nosso trabalho, afinal nossa missão é garantir a segurança alimentar do País e do mundo.
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