Edição 8 - 04.04.18
Rio Madeira – Mais nova e moderna do País, possui cerca de 1.500 quilômetros de extensão e liga Porto Velho, em Rondônia, aos portos de Itacoatiara (AM), Manaus (AM) e Santarém (PA). É usada principalmente para o escoamento de grãos.
Solimões-Amazonas – Principal rota para o escoamento da produção na região Norte, a hidrovia que liga a Amazônia ao Oceano Atlântico tem uma movimentação média de 50 milhões de toneladas de cargas ao ano.
São mais de 70 terminais e portos ao longo da via.
Tocantins-Araguaia – Com quase 2 mil quilômetros de extensão, a via corta algumas das principais fronteiras agrícolas do País. O sistema possuiestruturas de transposição de nível, como as duas eclusas de Tucuruí, com 210 metros de comprimentoe 33 metros de largura, e permite a navegaçãode comboios com até 108 metros de comprimento.
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São Francisco – Com 2.354 quilômetros de extensão,a rota é largamente utilizada para o transporte de grãos e algodão cultivados no oeste da Bahia e no sul do Piauí e também para o escoamento da produção de frutas
e cana-de- açúcar da região do Vale do São Francisco.
Tietê-Paraná – Com 1.250 quilômetros de extensão (450 km no Rio Tietê e 800 km no Rio Paraná),atravessa os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais e está integrada a um sistema multimodal
por onde passa quase a metade do PIB brasileiro.
Paraguai – A rota corta a América do Sul, desde Cáceres (MT), na fronteira com a Bolívia, até Nova Palmira, já no Uruguai. Alguns trechos da hidrovia permitem a navegação de comboios com 290 metros de comprimento, 48 metros de largura e capacidade para até 24 mil toneladas.
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